O termo réptil (Em latim: reptum = rastejar), deve-se ao fato de seus representantes possuírem patas curtas, e por isso, parecem rastejar quando se locomovem, como os jacarés, os lagartos, as tartarugas, os cágados e os jabutis. As serpentes e as “cobras-de-duas-cabeças” não possuem patas e de fato rastejam. Os répteis são considerados o primeiro grupo vertebrado tipicamente terrestre, possuindo diversas características e estruturas que impedem sua dessecação. A pele desses animais é seca, sem glândulas e recoberta por escamas. A respiração é sempre pulmonar.
São animais ectotérmicos (sangue-frio), aquecendo seus corpos por meio de fontes externas de calor. Atualmente, são conhecidas cerca de 6.500 espécies de répteis no mundo. No Brasil, o número é de 744, sendo 36 espécies de quelônios, 6 espécies de jacarés, 248 espécies de lagartos, 68 espécies de anfisbênias e 386 espécies de serpentes (BÉRNILS & COSTA 2012). São conhecidas cerca de 186 espécies de répteis para o estado de São Paulo, sendo dois jacarés, 11 quelônios, 10 anfisbenídeos, 38 lagartos e 125 serpentes (MARQUES et al. 1998).
Nas áreas agrícolas da Usina São Francisco foram registradas 22 espécies de répteis, pertencentes a três ordens (Squamata, Crocodilia e Testudines), divididas em 11 famílias (Amphisbaenidae, Polychrotidae, Diplogossidae, Teiidae, Gekkonidae, Viperidae, Boidae, Colubridae, Dipsadidae, Alligatoridae e Emydidae) e 22 gêneros (Amphisbaena, Polychrus, Ophiodes, Ameiva, Salvator, Hemidactylus, Crotalus, Bothrops, Boa, Epicrates, Eunectes, Chironius, Clelia, Hydrodynastes, Erythrolamprus, Oxyrhopus, Sibynomorphus, Thamnodynastes, Xenodon, Caiman, Paleosuchus e Trachemys).
Os répteis ocorrem em praticamente todos os ecossistemas brasileiros e são especialmente diversos e abundantes nas regiões mais quentes do país. A maioria dos répteis é especialista em habitats, ou seja, só conseguem sobreviver em um ou em poucos ambientes distintos. Boa parte das espécies de répteis são predadoras, muitas vezes do topo da cadeia trófica, como os jacarés, alguns cágados e boa parte das serpentes, controlando populações naturais de presas que poderiam causar malefícios aos seres humanos. Outros répteis são consumidores secundários, alimentando-se principalmente de insetos, larvas de insetos e artrópodes (MARTINS & MOLINA, 2008). Há ainda alguns herbívoros, funcionando como consumidores primários nas cadeias tróficas. Além das espécies que se alimentam de folhas, várias outras consomem frutos e podem atuar como dispersores para várias espécies de plantas.
Por ocorrerem muitas vezes em densidades relativamente altas, esses animais possuem papel de grande importância no funcionamento dos ecossistemas. Além da importância ecológica, várias espécies de répteis possuem também importância socioeconômica, especialmente alguns quelônios, lagartos e serpentes, por servir de alimento a população humana. Além das serpentes peçonhentas, cujos venenos dão origem a medicamentos utilizados amplamente no Brasil e ao redor do mundo (MARTINS & MOLINA, 2008). Considerando a área do estado, em relação a do país, a riqueza de espécies é elevada. Esta alta riqueza pode ser parcialmente explicada pela grande diversidade de ecossistemas, sendo principalmente as florestas ombrófilas densas, as florestas estacionais semidecíduas e os cerrados. Além disso, o relevo acidentado, especialmente nas Serras do Mar e Mantiqueira, aumenta a diversidade de ambientes, resultando em maior diversidade e em vários casos de endemismo (MARQUES et al. 1998). As informações sobre história natural e ecologia de serpentes no Brasil são escassas e limitadas a determinadas regiões (SAZIMA & HADDAD 1992), especialmente devido ao fato do encontro com estes animais na natureza ser ocasional ou pouco frequente. (FITCH 1987). As comunidades de serpentes neotropicais apresentam uma alta riqueza de espécies e estrutura complexa, ou seja, grande variedade de formas de utilização de recursos, padrões de atividade, reprodutivos e morfológicos (DUELLMAN 1978, 1979, 1989, 1990; ZIMMERMANN & RODRIGUES 1990; CADLE & GREENE 1993; MARTINS 1994; POUGH et al. 1998; MARTINS et al. 2001; MARQUES et al. 2001, 2002; PIZZATTO & MARQUES 2002; RODRIGUES 2005; SAWAYA 2003; SAWAYA et al. 2008) e a maioria dos estudos sobre serpentes da região neotropical foram realizados em ambientes florestais (e. g. MARTINS 1994; MARQUES 1998; MARQUES et al. 1998; ZIMMERMANN & RODRIGUES 1990).
O problema é acentuado em regiões onde a vegetação natural foi suprimida, ou mesmo modificada e transformada em pastagens, habitações, edificações humanas e áreas industriais. Impossibilitando desta forma o diagnóstico da riqueza das espécies existentes, desconhecidas ou mesmo não catalogadas (CECHIN & MARTINS 2000).
Todavia, a caça, além da destruição de habitats, favorece o depauperamento de grande parte da herpetofauna. Devendo ser creditado também à intensa alteração ambiental, poluição dos corpos d’água, retificação de leitos e drenagem ou aterros de várzeas. A situação é mais crítica para espécies de maior porte, por sua posição no topo da cadeia alimentar (VANZOLINI, 1972).
As serpentes estão entre os animais mais perseguidos pelos seres humanos, uma vez que algumas delas podem causar acidentes graves. Todas as serpentes, peçonhentas ou não, desempenham uma função importante no ecossistema, uma vez que são predadores e presas de outros animais. Certas espécies podem reduzir populações de roedores. De um ponto de vista imediato e utilitário, o veneno de algumas cobras têm sido utilizado para elaboração de medicamentos muito importantes. A composição e as propriedades dos venenos de muitas espécies ainda são desconhecidas e estudos futuros poderão beneficiar ainda mais o ser humano. Algumas cobras consideradas não-peçonhentas também produzem saliva tóxica (MARQUES et al. 2001, 2002). Esses venenos são ainda menos conhecidos e não se tem ideia do seu uso potencial. Embora sejam mortas indiscriminadamente, a principal ameaça para a imensa maioria das serpentes é a alteração e a redução das áreas de vegetação nativa. Muitas das espécies que vivem e são exclusivas de formações florestais, têm sua extinção praticamente garantida com a devastação desses ambientes (MARQUES et al. 2001, 2002).
Entretanto, lagartos são organismos adequados para estudos de ecologia e história natural por serem, em sua maioria, diurnos, abundantes e de fácil observação, captura e manuseio, além de sua taxonomia ser relativamente bem conhecida (DUELLMAN 1978, 1979, 1989, 1990; HUEY & PIANKA 1981; HUEY et al. 1983; ARAÚJO 1994; ROCHA & BERGALLO 1994; ZAMPROGNO & TEIXEIRA 1998a, b; POUGH et al. 1998) e na natureza, várias espécies têm se mostrado apropriadas a manipulações experimentais, auxiliando na formação de teorias ecológicas que podem se aplicar aos demais grupos animais (HUEY et al. 1983; VITT & PIANKA 1994). Mesmo assim, a utilização dos estudos de anfíbios e répteis para a análise de impactos ambientais sempre terá resultados limitados. Dado o atual estado de conhecimento, sempre haverá problemas de ordem taxonômica a serem resolvidos. Somado a estes, outro problema é o período insuficiente e a limitação dos métodos de amostragem (CECHIN & MARTINS 2000).
As espécies raras, endêmicas ou aquelas que se distribuem em uma pequena porção do estado, certamente merecem atenção especial. A caça, além da destruição de habitats, pode ter contribuído para o declínio de espécies maiores, como o lagarto teiú Tupinambis merianae, cuja carne podia ser encontrada em mercados de cidades como Registro, no vale do Rio Ribeira, no início da década passada (MARQUES et al. 1998).
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os répteis, de maneira geral, utilizam-se da visão, audição e olfato. As orelhas externas dos répteis estão ausentes, porém há percepção de sons no ambiente terrestre, com exceção às serpentes e “cobras-de-duas-cabeças”, totalmente surdas. Além disso, as serpentes pouco ou nada enxergam, diferentemente dos outros répteis. São diurnos e noturnos, utilizando-se de vários tipos diferentes de habitats, têm hábitos semiaquáticos, aquáticos, terrestres, semifossoriais, fossoriais, semiarborícolas e arborícolas. Predadores, em sua maioria, alimentam-se em terra e na água, principalmente de larvas de insetos e invertebrados em geral, anfíbios, outros répteis, aves, mamíferos e ainda alguns alimentam-se de folhas, flores e frutos. Os sexos são geralmente separados (macho e fêmea), a fecundação é interna e o desenvolvimento é direto, não havendo estágios larvais. A imensa maioria dos répteis é ovípara, na qual os ovos são revestidos por uma casca, protegendo o embrião da dessecação, mas existem alguns lagartos e serpentes que são vivíparos (os filhotes nascem prontos e idênticos aos adultos). Como estruturas de defesa, os répteis possuem dentes, unhas, caudas e escamas modificadas (placas dérmicas), como os jacarés; cascos resistentes, como as tartarugas, cágados e jabutis; glândulas de veneno e dentes inoculadores de veneno, como as serpentes. Os répteis estão entre os animais mais perseguidos pelos seres humanos, uma vez que são animais de sangue-frio, não domesticáveis, cercados de mitos e crendices populares, fonte alimentar de muitas populações, matéria-prima nas indústrias farmacêutica, de artigos em couro e alguns deles podem causar acidentes graves. No entanto, a maioria das espécies encontradas é inofensiva aos seres humanos. De todos os répteis, as serpentes são, com certeza, os mais perseguidos e atribuem-se à elas uma malignidade, constituindo-as como animais astutos, maldosos, traiçoeiros etc. Porém, as serpentes fazem parte dos ecossistemas ecológicos e controlam uma série de populações de animais nocivos ao homem, como várias espécies de roedores, que além de atacar culturas e grãos estocados, ainda são vetores de doenças aos seres humanos. A grande maioria das espécies de serpentes é inofensiva para o homem e ainda existem algumas que alimentam-se de outras serpentes. Os venenos das espécies peçonhentas, como jararacas, cascavéis e surucucus, são estudados em laboratórios e as propriedades e suas diferentes frações utilizadas como medicamentos no combate à várias doenças cardíacas, anestésicos, câncer etc. As serpentes, como os répteis em geral e todos os seres vivos, desempenham um papel importante na natureza, equilibrando as populações de outros animais que lhe servem de alimento e sendo também fonte de alimento para outras espécies. As fantasias criadas em relação aos répteis não passam de temores infundados e ignorância humana.
ORDEM SQUAMATA
O termo squamata (Em latim: squama = escama), deve-se ao fato de seus representantes possuírem escamas recobrindo o corpo, realizando mudas de pele (ecdises) de tempos em tempos e é representado pelos lagartos, “cobras-de-duas-cabeças” e serpentes. A maioria dos lagartos possui pálpebras e orelhas externas abertas, já as serpentes e as “cobras-de-duas-cabeças” não. As serpentes e as “cobras-de-duas-cabeças” são répteis que perderam secundariamente as patas, enxergam mal e não percebem sons. Por outro lado, reparam com eficiência as vibrações no solo e utilizam-se do olfato bem desenvolvido para explorar o ambiente e localizar suas presas.
Para “sentir cheiros”, expõem sua língua com extremidade livre e bifurcada (língua bífida) e captam as moléculas do ambiente, analisando-as por meio de uma estrutura localizada no “céu-da-boca”, chamado de órgão vomeronasal ou órgão de Jacobson. Além disso, algumas espécies de serpentes possuem aberturas entre as escamas labiais (fossetas labiais) ou entre o olho e a narina (fosseta loreal), que permitem a percepção de variações mínimas na temperatura, importantes para detectar animais nas proximidades (presas ou predadores).
ORDEM CROCODILIA
São répteis que, além de escamas, possuem placas ósseas dérmicas revestindo o corpo. São semiaquáticos e podem ser encontrados em água doce e/ou salgada. São divididos em três grupos: os jacarés, que vivem na água doce; os crocodilos, que ocorrem no mar e em águas salobras e os gaviais, encontrados em rios da Índia.
ORDEM TESTUDINES
São os répteis caracterizados pela presença de uma carapaça. Esse grupo está representado pelas tartarugas (marinhas), pelos cágados (água doce) e pelos jabutis (terrestres). Estão na lista dos maiores répteis do mundo.
FAMÍLIA AMPHISBAENIDAE
Nesta família, encontram-se as chamadas cobras-de-duas-cabeças. As espécies são fossoriais, ou seja, vivem enterradas, formando galerias de túneis no solo. São consideradas importantes para a agricultura, pois além de “aerar” o solo, alimentam-se de animais que possam destruir as raízes das culturas. Quanto à reprodução, são ovíparos.
FAMÍLIA POLYCHROTIDAE
Nesta, encontram-se os lagartos popularmente conhecidos por camaleões. São arborícolas preferencialmente, utilizando suas patas e cauda, adaptados a andar sob os galhos. Movimentam os olhos separadamente e alimentam-se principalmente de invertebrados, como insetos. Quanto à reprodução, são ovíparos.
FAMÍLIA DIPLOGLOSSIDAE
Nesta, encontram-se os lagartos popularmente conhecidos por “cobras-de-vidro” ou quebra-quebra. São terrestres e alimentam-se principalmente de invertebrados, como insetos. Quanto à reprodução, são ovíparos.
FAMÍLIA TEIIDAE
Nesta, encontram-se os lagartos popularmente conhecidos como teiús ou calango-verde. São terrestres, com tamanho corporal de médio a grande. Alimentam-se desde invertebrados, como insetos; frutos; anfíbios; outros répteis; aves e até pequenos mamíferos. Quanto à reprodução, são ovíparos.
FAMÍLIA GEKKONIDAE
Nesta, encontram-se os lagartos popularmente conhecidos por lagartixas ou bribas. São arborícolas, utilizando-se de suas patas adaptadas para escalar e ficarem penduradas. Alimentam-se de invertebrados, como insetos e aranhas. Quanto à reprodução, são ovíparos.
FAMÍLIA VIPERIDAE
Nesta família, encontram-se as serpentes peçonhentas, ou seja, aquelas que possuem glândulas e dentes inoculadores de veneno. No Brasil, seus representantes são as cascavéis, jararacas e as surucucus. Têm hábitos semiarborícolas, arborícolas, terrestres e semiaquáticos. Alimentam-se de anfíbios, lagartos, aves e pequenos mamíferos, utilizando-se do envenenamento para matar suas presas. Eventualmente, oferecem risco e causam acidentes com animais domésticos e seres humanos. Quanto à reprodução, são vivíparas.
FAMÍLIA BOIDAE
Nesta, encontram-se as grandes serpentes do mundo, embora também façam parte desta família, serpentes de pequeno porte. Pode-se observar nos representantes desta família vestígios da cintura pélvica. Seus representantes podem ter hábitos semiarborícolas, arborícolas, terrestres, semiaquáticos e aquáticos. Alimentam-se principalmente de aves e grandes mamíferos. Usualmente utilizam-se de constrição (asfixia) para matar suas presas, sendo consideradas espécies não-peçonhentas com dentição áglifa. Quanto à reprodução, podem ser ovíparas e vivíparas.
FAMÍLIA COLUBRIDAE
Esta família distribui-se por todos os continentes onde existam serpentes, podendo ser consideradas espécies cosmopolitas, e a maioria das serpentes do mundo pertencem a essa família. A diversidade de hábitos também é grande, apresentando espécies terrestres, semiarborícolas, arborícolas, semiaquáticas, aquáticas e algumas fossoriais. Alimentam-se de anfíbios, lagartos, outras serpentes, aves e pequenos mamíferos. Usualmente, utilizam-se de constrição (asfixia) ou abocanhamento para matar suas presas, sendo consideradas espécies não-peçonhentas, com dentição áglifa ou opistóglifa. Quanto à reprodução, podem ser ovíparas e/ou vivíparas.
FAMÍLIA DIPSADIDAE
Este grupo de serpentes estava classificado na família Colubridae, representando duas subfamílias, Dipsadidae e Xenodontinae. Estudos moleculares demonstram a especificidade do grupo, elevando-o à categoria de família distinta.
FAMÍLIA ALLIGATORIDAE
Esta família é representada pelos jacarés. São aquáticos, mas utilizam o ambiente terrestre com frequência, onde constroem seus ninhos e depositam seus ovos. Alimentam-se de invertebrados aquáticos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Usualmente utilizam-se do abocanhamento para capturar e matar suas presas.
FAMÍLIA EMYDIDAE
É uma das famílias de tartarugas de água-doce (cágados). A grande diferença a ser notada nesta família, com relação às demais, é a modificação das patas para facilitar a natação (designadamente membranas interdigitais) e captura de alimento.
LITERATURA CONSULTADA:
AMARAL, A. 1924. Contribuição à biologia dos ophidios brasileiros (habitat, hábitos e alimentação). 1a Nota prévia. Coll. Trab. Int. Butantan, 2: 177-181.
AMARAL, A. 1929. Estudos sobre ophidios dos neotrópicos XVIII. Lista remissiva dos ophidios da região neotropical. Mem. Inst. Butantan 4: 129-271
AMARAL, A. 1978. Serpentes do Brasil. Iconografia Colorida. 2 Melhoramentos/Editora da Universidade de São Paulo, 247p.
ARAÚJO, A.F.B. 1994. Comunidades de lagartos brasileiros, p. 39-57. In:
BERNARDES, A.T.; NASCIMENTO, L.B. & COTTA, G.A. [Eds.]. Herpetologia do Brasil I. Belo Horizonte, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 134p.
BÉRNILS, R.S. & COSTA, H.C. (Org.). 2012. Répteis brasileiros – Lista de espécies. (Versão 2012.2). Disponível em http://www.sbherpetologia.org.br/.Sociedade Brasileira de Herpetologia. Acessada em maio de 2013.
BIOINDICADORES. 2009. Disponível em: http://www.cdcc.usp.br/bio/museu/museu_bioIndicadores.htm. Consultado em setembro de 2011.
BORGES, R.C. Serpentes Peçonhentas Brasileiras: Manual de identificação, prevenção e procedimentos em casos de acidentes. São Paulo: Editora Atheneu, 1999. 148p.; Il.
BRITES, V.L. & BAUAB, F.A. 1988. Fauna Ofídica do município de Uberlândia, Minas Gerais – Brasil. I. Ocorrência na área urbana. Rev. Cent. Cienc. Bioméd. Univ. Fed. Uberlândia 4: 3-8.
CADLE, J.E. & GREENE, H.W. 1993. Phylogenetic patterns, biogeography, and ecological structure of neotropical snake assemblages. In: RICKLEFS, R.E. &
SCHLUTER, D. [Eds.]. Historical and geographical determinants of community diversity. Chicago: Univ. of Chicago Press. p. 281-293.
CECHIN, S.Z. & MARTINS, M. 2000. Eficiência de armadilhas de queda (Pitfall traps) em amostragens de anfíbios e répteis no Brasil. Rev. Brasil. Zool. v. 17, n. 3, p. 729-
DUELLMAN, W.E. 1978. The biology of an equatorial herpetofauna in Amazon Ecuador. Misc. Publ. Mus. Nat. Hist. Kansas. Kansas, v. 65, p. 1-352.
DUELLMAN, W.E. [Ed.]. 1979. The south American herpetofauna: it´s origin, evolution, and dispersal. Monograph of the Museum of Natural History. Kansas: The University of Kansas, n. 7, 485 p.
DUELLMAN, W.E. 1989. Tropical herpetofauna communities: patterns of community structure in neotropical rainforests. In: HARMELIN-VIVIEN & BOURLIÉRE, F. [Eds.]. Vertebrates in complex tropical systems. New York: Springer-Verlag, v. 69. p. 61-88.
DUELLMAN, W.E. 1990. Herpetofauna in neotropical rainforests: comparative composition, history, and resource use. In: GENTRY, A.H. [Ed.]. Four Neotropical Rainforests. New Haven: Yale University Press. p. 455-505.
FITCH, H.S. 1987. Collecting and life-history techniques. In: SEIGEL, R.A.; COLLINS,
J.T. & NOVAK, S.S. [Eds.]. Snakes: ecology and evolutionary biology. New York: MacMillan Publ. Co. p. 143-164.
FREITAS, M. A. de & SILVA, T.F.S. 2005. Guia Ilustrado: A Herpetofauna da Mata Atlântica Nordestina. Manuais de Campo USEB. Editora USEB. Pelotas, RS. 161p.
FREITAS, M. A. de. 1999. Serpentes da Bahia e do Brasil. Editora Dall. Feira de Santana, BA. 80p.; Il.
GRANTSAU, R. As cobras venenosas do Brasil. São Bernardo do Campo: Bandeirante, 1991. 101 p.
GREENE, H. W. 1997. Snakes: The Evolution of Mystery In Nature. Berkeley: University of California Press. 351 p.
HUEY, R.B. & PIANKA, E.R. 1981. Ecological consequences of foraging mode. Ecology. v. 62, n. 4, p. 991-999.
HUEY, R.B.; PIANKA, E.R. & SCHOENER, T.W. 1983. Introduction (pp. 1-6) In:
HUEY, R.B.; PIANKA, E.R. & SCHOENER, T.W. (eds.) Lizard ecology: studies of a model organism. Harvard University Press.
MARQUES, O.A.V. 1998. Composição Faunística, História Natural e Ecologia de Serpentes da mata Atlântica, na Região da Estação Ecológica Juréia-Itatins, São Paulo, SP. Tese de Doutorado. Instituto de Biociências. Universidade de São Paulo, SP. 135pp.
MARQUES, O. A.V.; ABE. A.S. & MARTINS, M. 1998. Estudo Diagnóstico da Diversidade de Répteis do Estado de São Paulo. In: CASTRO, R.M.C. [Ed.]. Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: Fapesp, v. 6 v.6: Vertebrados. p. 29-38.
MARQUES, O.A.V.; ETEROVIC, A. & SAZIMA, I. 2001. Serpentes da Mata Atlântica. Guia ilustrado para a Serra do Mar. Ribeirão Preto, SP: Holos Editora Ltda-ME. 184 p.
MARQUES, O.A.V.; MARTINS, M. & SAZIMA, I. 2002. A new insular species of pitviper from Brazil, with comments on evolutionary biology and conservation of the Bothrops jararaca group (Serpentes, Viperidae). Herpetologica. v. 58, n. 3, p. 303-312.
MARTINS, M. 1994. História natural e ecologia de uma taxocenose de serpentes em mata primária na região de Manaus, Amazônia Central, Brasil. Tese (Doutorado em Ecologia). Universidade Estadual de Campinas.
MARTINS, M. ARAUJO, M.S.; SAWAYA, R.J. & NUNES, R. 2001. Diversity and evolution of macrohabitat use, body size and morphology in a monophyletic group of neotropical pitvipers (Bothrops). J. Zool. Lond. v. 254, p. 529-538.
MARTINS, M. & MOLINA, F.B. Panorama geral dos répteis ameaçados no Brasil In: Monteiro Machado, A.B.; Moreira Drummond, G. & Pereira Paglia, A. (Eds.). Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. Biodiversidade 19. Vol. II. Brasília, DF, 2008. 327-378 p.
PIZZATTO, L. & MARQUES, O.A.V. 2002. Reproductive biology of the false coral snake Oxyrhopus guibei (Colubridae) from southeastern Brazil. Amphibia-Reptilia. v. 23, n. 4, p. 495-504.
POUGH, F.H.; ANDREWS, R.M.; CADLE, J.E.; CRUMP, M.L.; SAVITZKY, A.H. &
WELLS, K.D. 1998. Herpetology. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall Inc. 579 p.
ROCHA, C.F.D. & BERGALLO, H.G., 1994, Tropidurus torquatus (Collared lizard). Diet. Herpetological Review, 25(2): 69.
RODRIGUES, M.T. 2005. Conservação dos répteis brasileiros: os desafios para um país megadiverso. Megadiversidade. v. 1, n. 1, p. 87-94.
SAWAYA, R.J. 2003. História natural e ecologia das serpentes de cerrado da região de Itirapina, SP. Tese de Doutorado. Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, xiv + 145 p.
SAWAYA, R.J.; MARQUES, O.A.V. & MARTINS, M. 2008. Composição e história natural de serpentes de cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica. v. 8, n. 2, p. 127-149.
SAZIMA, I. & HADDAD, C.F.B. 1992. Répteis da Serra do Japi: notas sobre história natural. In: MORELLATO, L.P.C. (Org.). História natural da Serra do Japi: ecologia e preservação de uma área florestal no sudeste do Brasil. Campinas: Editora da Unicamp/Fapesp. p. 212-236.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (SMA-SP). 2010. DECRETO n° 56.031, de 20 de julho de 2010, Declara as Espécies da Fauna Silvestre Ameaçadas, as Quase Ameaçadas, as Colapsadas, Sobrexplotadas, Ameaçadas de Sobrexplotação e com dados insuficientes para avaliação no Estado de São Paulo e dá providências correlatas.
VANZOLINI, P.E. 1972. Répteis e anfíbios ameaçados de extinção no Brasil. In: Espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Ed. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro.
VITT, L.J. & PIANKA, E.R. [Eds.]. 1994. Lizard ecology: historical and experimental perspectives. Princeton, New Jersey: Princeton University Press. 403 p.
ZAMPROGNO, C. & TEIXEIRA, R.L. 1998a. Hemidactylus mabouia, Cannibalism. Herpetological. Review. v. 29, n. 1, p. 41-42.
ZAMPROGNO, C. & TEIXEIRA, R.L. 1998b. Hábitos alimentares da lagartixa-de-parede Hemidactylus mabouia (Reptilia, Gekkonidae) na planície litorânea do norte do Espírito Santo, Brasil. Rev. Brasil. Biol. v. 58, n. 1, p. 143-150.
ZIMMERMANN, B.L. & RODRIGUES, M.T. 1990. Frogs, snakes, and lizards of the
INPA/WWF reserves near Manaus, Brazil. In: GENTRY, A.H. [Ed.]. Four Neotropical Rainforests. New Haven: Yale University Press. p. 426-454.